terça-feira, 11 de maio de 2010

«Jamais esquecerei a imagem indescritível da festa do título»


No Paraguai chamam-lhe agora «Rei de Portugolo». Feliz com a Bola de Prata, Takuara não esquece os companheiros. E fala com orgulho da grandeza do Benfica.

Dezanove anos depois de Rui Águas, de águia ao peito, ter sido coroado melhor marcador do Campeonato Nacional (e tal com o seu pai, José Águas, recebeu a correspondente Bola de Prata, o mais antigo e prestigiado troféu do futebol português), o Benfica votlou a ter um rei do golo: Óscar Takuara Cardozo, ontem apelidado no jornal ABC de Assunção, Paraguai, de «Rei de Portugolo».

Os dois golos que valeram a vitória sobre o Rio Ave e consequente conquista da Bola de Prata - que recebeu no relvado da Luz imediatamente antes da equipa ter erguido o troféu de vencedor da Liga Sagres - foram dos mais saborosos de uma carreira que conheceu, no Benfica impulso significativo.

Takuara ainda estava sob o impacto das fortes emoções vividas na madrugada de segunda-feira quando descreveu a A BOLA o que registou na noite da consagração: «A imagem de festa da noite do título é algo que nunca vou esquecer na vida. Foi algo absolutamente indescritível.»

Ser campeão era um sonho que há muito acalentava, mas o internacional do Paraguai, de malas feitas para o Mundial da África do Sul, vai mais longe na verbalização do que sentiu este ano sob as ordens de Jorge Jesus: «Fazer parte de uma equipa como a nossa é motivo de orgulho para qualquer jogador.»

Mas a admiração de Cardozo praticamente não conhece limites na hora em que procura explicar «a grandeza do Benfica», que, segundo ele, «ficou bem demonstrada na noite de domingo.» «Foi algo absolutamente único!»

Sobre a conquista da Bola de Prata e da lista de nomes ilustres a que acabou de juntar o seu, Cardozo mantém o low profile que o caracteriza e ao mesmo tempo que reconhece estar «muito feliz por ter ganho a Bola de Prata», tem uma palavra para os companheiros: «O mais importante para mim sempre foi trabalhar para a equipa.»

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